Estava-se no fim da Primavera. Corria uma aragem quente. Tomás aproveitara o fim da tarde para descontrair um pouco no topo de uma falésia.
Lá em baixo, o mar azul lambia a rocha com suavidade. No céu, solitárias e preguiçosas nuvens brancas perdiam-se no azul luminoso. Uma gaivota passou em voo planado e sereno, aproveitando as correntes térmicas… e Tomás sentiu uma vontade infinita de a imitar, de se fundir com o espaço …
Sentiu uma vontade infinita de Liberdade. Aí, o que eu dava para ser como aquela gaivota …pensou para consigo.
-Quem me dera voar!
Sentir o vento na cara e sonhar.
À noite o Tomás começou a sonhar:
Pensava que estava no céu a voar com uma grande e graciosa gaivota.
Essa gaivota era a sua companheira que o ajudou a conhecer o céu e arredores.
Essa gaivota falava com ele. E um dia ela disse:
- Gostas deste sentimento?
-Claro que gosto, sempre foi o meu sonho. - disse o Tomás.
Ainda bem porque vai acabar agora!
Tomás acordou de repente e disse:
-Quem me dera que este sonho durasse para todo o sempre.
Ele esperou o dia inteiro para ver e sentir o sonho que sonhou ontem.
À noite voltou a sonhar o mesmo sonho e voltou mesmo:
-Olá de novo Tomás.
-Olá companheira.
Este é o ultimo dia que vens cá viver o teu sonho amanhã já não se irá realizar.
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